top of page

Lendas e Mitos

O Esqueleto
O povo conta que na estrada que passa pela Mata do Ubatuba, ligando Cambira às Fazendas dos arredores, aparece um corpo seco (esqueleto humano).
O fato aconteceu da seguinte maneira: existiu um fazendeiro muito rico, que estava muito doente, doença esta que o deixou muito magro. Ele fez uma promessa à Nossa Senhora Aparecida que, se sarasse, iria até o seu Santuário em Aparecida carregado por quem quisesse para render graças e cumprir o prometido e que pagaria uma fortuna para quem quisesse levá-lo à pé, numa rede, pois não podia andar.
Dois homens se comprometeram a levar o fazendeiro e no dia da saída colocaram-no numa rede, receberam a quantia prometida e seguiram estrada afora.
Chegando na estrada ao lado da Mata, eles perceberam que o homem estava morto e resolveram deixar a “encomenda” dentro da mata e fugiram com o dinheiro.
Foi o que fizeram e nunca mais apareceram.
Hoje corre a lenda que o corpo seco aparece para as pessoas pedindo para levá-lo até Aparecida do Norte.
De todos que o viram, ninguém teve a coragem de satisfazer o pedido do esqueleto.

Cavalo Invisível
Certa hora da noite escura, numa certa parte da cidade, certas pessoas ouviram trotes de um certo cavalo invisível. As pessoas olhavam e batiam a janela depressa e iam rezar para aquela alma penada.
Um certo cidadão descrente destes assuntos resolveu investigar e descobriu que o cavalo não era invisível e sim de cor preta e estava montado por uma figura mitológica da cidade, de cor preta e que usava uma capa preta, e como a noite era escura como breu não dava para ver nem o cavalo e nem o seu cavaleiro.
O caso foi esclarecido, mas continuou o mistério: Por que esta figura passeou por este quarteirão por várias noites e num cavalo preto?
Pedras do Rio Cambira
Na divisa entre Cambira e Apucarana, encontra-se as Pedras do Eio Cambira, onde pessoas afirmam que elas foram feitas por Índios, outros que foram criadas através de lavas vulcânicas. O leito do rio corre sobre as pedras, formando um mosaico sextavado, que é a forma das pedras.
Muitos dos moradores que ali residem, afirmam ver bolas de fogo que passam por este caminho de pedras.
Fica a pergunta: Será realmente que os espíritos indígenas ainda guardam o local como se fosse um santuário deles?

FIGURAS FOLCLÓRICAS:
Toda localidade possui elementos que, à margem da sociedade, constituem-se, entretanto, parte integrante dela. Não fugindo à regra, Cambira também possuiu os seus, como:
* João Ferreira - conhecido como João do Pau, vindo do Estado de São Paulo, infundia respeito pelo seu passado de convivência com os coronéis da época. Trabalhou como guardião noturno do município até aposentar-se. Sua esposa Sebastiana viveu com o filho Antônio, funcionário da Prefeitura, até 2004, quando faleceu.
* Catarina - famosa pelas suas estridentes gargalhadas, sempre ligada aos trabalhos da Igreja e pronta para uma resposta ferina.
* Maringá - sempre com a viola dependurada. Sua esposa, Dª Antonia, apesar de idosa, sempre procurou sobreviver às suas próprias expensas.
* Tonho - um jovem residente em Itacolomi, que percorre diuturnamente todo o município a pé, é conhecido de todo mundo, menciona todas as famílias residentes no município, e através do qual pode-se medir as tendências políticas da população.
* Tonho - outra figura residente em Itacolomi, sempre pronto a auxiliar quem quer que seja; gosta de ser chamado de Delegado, e de ajudar a organizar o trânsito nos momentos de maior fluxo de carros.
* Carlão - um jovem de físico avantajado, amigo de todo mundo, que está sempre presente a todos os atos, quer cívicos, religiosos ou sociais, prestativo, de boa índole.
* Fiico - já falecido, de família tradicional, alegre, expansivo, famoso pelas palavras de sentido desconexo (uma mistura de Brasil/USA) que pronunciava freqüentemente; sempre esteve presente nos velórios, antes de sofrer uma fratura na perna que o impediu de locomover-se à vontade. Todos os anos saía com a Folia de Reis, sendo um dos seus membros.

bottom of page